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Chianti, um clássico em alta

Vinda da Itália, variedade ajudou no crescimento das vendas de vinho do país

Por Redação Veja SP
26 nov 2021, 18h14
Paisagem de vinhedos nos arredores de San Geminiano, na Toscana, Itália, região do Chianti
 (Andrea Pistolesi/Getty Images)
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Os vinhos italianos estão em alta no mundo. A Unione Italiana Vini (UIV) noticiou recentemente um crescimento recorde nas exportações de vinho no primeiro semestre de 2021, com 16% em valor e 6% em volume, ultrapassando a sonora marca de 1 bilhão de litros. No Brasil, segundo números da Product Audit, no mesmo período, a presença de vinhos da Itália cresceu 13% em valor e 8% em volume. O que mais chama atenção, porém, é o crescimento em valor agregado. No Brasil, esses vinhos tiveram um aumento de 33% nas importações nas categorias premium e super premium (respectivamente vinhos acima de 51 dólares e 101 dólares na origem, por caixa de doze garrafas). Certamente uma das locomotivas desse crescimento é o chianti, que protagonizou nas últimas décadas um caso raro de virada de imagem e de qualidade.

Até os anos 1990, o nome chianti no rótulo era associado a um vinho modesto, que raramente alçava voos mais altos de qualidade e preço. Após décadas de trabalho sério, desde o vinhedo, passando pela legislação da região, até o marketing, sem deixar de ser um vinho de grandes volumes e de preços acessíveis (nas categorias de entrada), os melhores chianti hoje não devem nada aos brunellos, barolos e amarones.

Uma nova categoria de chianti, chamada gran selezione, abriu caminho para essa consolidação. Quando criada, em 2014, representou 4% de produção de chianti classico.

É bom lembrar que existem dois tipos básicos de chianti. O chianti classico é o produzido na zona geográfica entre Florença e Siena, originalmente demarcada no ano de 1716. Possui três níveis: chianti, chianti riserva e chianti gran selezione. Todos devem ser feitos com um mínimo de 80% sangiovese. Respectivamente o período mínimo de amadurecimento em madeira e garrafa antes de ir ao mercado é de doze, 24 e 30 meses. Os gran selezione são feitos de uma seleção das melhores uvas de vinhedos próprios. O outro tipo, chianti sem o sobrenome classico, vem dos territórios em torno, uma zona alargada e oficializada em 1930.

1 - Mazzei Ser Lapo Chianti Classico Riserva DOCG 2017

Um riserva de um dos produtores mais tradicionais da região, Mazzei, sempre com ótimos vinhos. Elaborado com 90% sangiovese e 10% merlot e doze meses em barricas de carvalho. De cor rubi entre clara e escura, aromas de madeira, cereja, alcaçuz, tabaco, notas terrosas. Paladar estruturado, ótima acidez, taninos presentes, 13,5% de álcool. Excelente, ainda jovem. Para guarda.
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2 - Santa Cristina Chianti Superiore DOCG 2018

Do importante produtor Marchesi Antinori, elaborado com sangiovese, parcialmente amadurecido em barricas por nove meses. De cor rubi violácea, aroma frutado, notas minerais e de madeira. Paladar de médio corpo, taninos médios, boa acidez, gastronômico, um bom chianti para o dia a dia, para pizza e massa.  
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3 - Brancaia Chianti Classico Riserva DOCG 2016

Um riserva, elaborado com 80% sangiovese e 20% merlot, com dezesseis meses em barricas de carvalho. Notas de baunilha, madeira nova, frutas vermelhas, violetas. Paladar de bom corpo, taninos doces, acidez correta, 14% de álcool, estilo mais moderno, madeirado e macio.
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Texto: Marcelo Copello

*As informações e valores dos produtos se referem ao momento de publicação desta matéria.

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