Conheça o barolo: vinho italiano nobre e elegante
Da região de Piemonte, a bebida é produzida exclusivamente com a uva nebbiolo
![Videira em primeiro plano; ao fundo a cidade italiana de Barolo, ao pôr do sol](https://especiallistas.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Destaque-vinho-barolo.jpg?quality=70&strip=info&w=680&h=453&crop=1)
Da região do Piemonte, no norte da velha bota, o barolo tem de ser feito exclusivamente com a nebbiolo. Essa casta precisa de frio, para um amadurecimento lento e tardio, e de sol, para afinar seus taninos. As colinas em torno da pequena vila de Barolo (foto acima), com cerca de 400 metros de altitude voltados para o sul, e com típico nevoeiro (a nebbia, que dá nome a esta variedade), são o melhor lugar do mundo para essa uva.
Todo barolo precisa ficar ao menos dezoito meses em madeira e só sai ao mercado 38 meses após a colheita; se for um Riserva, esse tempo é de 62 meses. Existem dois divisores de água que determinam o
estilo de um barolo, seu solo e sua elaboração. Há dois terrenos principais na região: o Tortoniano, mais comum nos vinhedos a oeste da vila, e o Serravaliano, mais a leste. O primeiro, mais fértil, gera vinhos mais perfumados e elegantes, e de menor guarda. O segundo, mais pobre, gera exemplares mais potentes e de maior longevidade.
Na vinificação, os produtores podem ser divididos entre tradicionalistas e modernistas, embora cada vez mais se adote um meio termo. Os primeiros colhem cedo, preservando a acidez, fazem macerações longas das uvas, extraindo mais taninos, e amadurecem os vinhos em recipientes maiores e mais neutros de madeira usada, chamados de botti. Os modernistas colhem as uvas mais maduras, fazem extrações mais curtas e usam barricas menores e novas, que dão notas de carvalho à bebida.
Como resultado, os primeiros são mais austeros e elegantes, que precisam de muitos anos de guarda. Enquanto os modernos são mais potentes e podem ser abertos mais cedo. Outra novidade da região é a classificação dos vinhedos. Seguindo uma tendência mundial dos vinhos “mono-vinhedo”, foram demarcados 170 deles em onze comunas, nomes que podem constar no rótulo.
Confira exemplares abaixo.
1 - Beni di Batasiolo Riserva DOCG Barolo 2011
![Barolo-Beni](https://especiallistas.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Barolo-Beni.jpg?quality=70&strip=info&w=300%20)
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2 - Batasiolo Barolo Boscareto DOCG 2009
![Barolo-Batasiolo](https://especiallistas.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Barolo-Batasiolo.jpg?quality=70&strip=info&w=300%20)
- R$ 1.120,90
- R$ 610,90
3 - Marchesi di Barolo Tradizione Barolo DOCG 2015
![Barolo-Marchesini](https://especiallistas.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Barolo-Marchesini.jpg?quality=70&strip=info&w=300%20)
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Texto: Marcelo Copello
*As informações e valores dos produtos se referem ao momento de publicação desta matéria.