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Conheça os vinhos portugueses do Alentejo

Em Portugal, a região é responsável por cerca de 30% da produção nacional de vinho

Por Redação Veja SP
11 set 2021, 01h31
Três diferentes garrafas de vinhos alentejanos
 (Veja SP/Divulgação)
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No sul de Portugal, a região do Alentejo tem uma antiga e rica história no vinho, que remonta aos romanos e suas ânforas. A região passou, contudo, por um período de dormência, quando teve a sua produção interrompida por decreto do governo ditatorial de Salazar (vigente de 1932 a 1968). Com a Revolução dos Cravos, em 1974, e, posteriormente, com a entrada do país na União Europeia, em 1986, o Alentejo recebeu muitos investimentos, modernizando-se e crescendo exponencialmente. Hoje, é responsável por cerca de 30% do vinho produzido no país luso, sendo a região que mais exporta tintos.

Segundo números da Product Audit, o brasileiro está consumindo cerca de 6 milhões de garrafas alentejanas por ano. A área é uma grande planície em quase sua totalidade, com clima moderadamente quente, ideal para a produção de tintos com bom custo-benefício. Alguns microclimas, além de sub-regiões mais frescas e úmidas, garantem também uma boa diversidade de estilos e a possibilidade de produção de grandes vinhos de guarda.

Em termos de castas, a região é bem democrática, já que o clima é generoso. Para ser um Alentejo DO (Denominação de Origem), o vinho deve ter um mínimo de 75% de castas obrigatórias (entre nove brancas e doze tintas) e até 25% de castas permitidas (25 brancas, vinte tintas e duas rosadas). Para ser um IG (Indicação Geográfica) ou Regional Alentejano, pode-se escolher em um leque de 34 brancas e 32 tintas e três rosadas.

Na prática, a maioria traz o corte típico, que, nos tintos, é composto de aragonês (uva chamada de tinta roriz no norte e de tempranillo na Espanha), trincadeira (tinta amarela no norte) e alicante bouschet, casta tintureira que dá cor muito escura ao líquido. Nas brancas, reinam a antão vaz, que gera vinhos de mais corpo e que vai bem com madeira (a “chardonnay” da região), e a mais fresca e cítrica arinto.

Além das tradicionais da região, o Alentejo recebe com bons resultados cepas de outras áreas, como touriga nacional, alfrocheiro, alvarinho e encruzado, e internacionais, como syrah, cabernet sauvignon, chardonnay e petit verdot, entre muitas outras.

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1 - Terras de Estremoz regional alentejano tinto 2019

Regional alentejano elaborado com o corte clássico: trincadeira, aragonês e castelão. Estagia em cubas de inox. Cor granada entre clara e escura. Aroma discreto, com frutas vermelhas e especiarias. Paladar de leve a médio corpo, taninos e acidez moderados, com 13,5% de álcool. Gastronômico, para o dia a dia.
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2 - Ossa Vinhas Velhas 2019

Um regional alentejano com castas típicas: aragonês, alfrocheiro, tinta caiada e alicante bouschet. Estagia nove meses em barricas de carvalho francês de segundo e terceiro uso. Rubi escuro, aroma com notas de frutas vermelhas maduras, cerejas, madeira discreta e integrada, especiarias. Paladar de médio corpo, taninos e acidez médios, conjunto agradável, com boa presença no nariz e na boca. Bom custo-benefício.
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3 - Tinto de Castelão by António Maçanita 2018

Elaborado com a castelão, uma das tintas mais plantadas de Portugal, passa doze meses em barricas de carvalho francês. Cor rubi entre clara e escura. Aroma de framboesas, ameixas, musgo, tabaco. Paladar de corpo médio, com taninos firmes, 13% de álcool, boa acidez. Perfil elegante, muito bem elaborado.
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Texto: Marcelo Copello

*As informações e valores dos produtos se referem ao momento de publicação desta matéria.

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