A Microsoft causou euforia em novembro de 2020 no universo gamer. O lançamento dos consoles Xbox Series X e S representa a 9ª geração de videogames e um salto tecnológico, há muito ansiado e definitivamente bem recebido. Além de um novo design, os recém-chegados já receberam diversos adjetivos, destacando sua rapidez e desempenho inéditos.Os dois consoles Xbox compartilham algumas características. Já as diferenças são notáveis logo de cara: enquanto o Series X parece um monolito preto com referência no filme 2001: Uma Odisseia no Espaço, o Series S é pequeno, discreto, clean. Obviamente, diferem também nas configurações, memória e, claro, no preço.Indicado para jogadores de perfil moderado, para quem já usa outro console como principal e gosta de variar em seu cardápio de jogos e para quem deseja atualizar o videogame antigo por um de nova geração, sem precisar investir tanto, o Xbox Series S é uma boa possibilidade de compra. Ele foi projetado para reproduzir jogos em telas e monitores de resoluções inferiores – entre 1.080 e 1.440 pixels – e vem com armazenamento SSD SVMe de 512 GB. A GPU de 4 teraflops não surpreende, mas a RAM e a CPU são boas notícias: 10 GB de memória GDDR6 e processador de oito núcleos AMD Zen 2, rodando a 3,6 GHz.Em suma, a versão menor das novidades da Microsoft entrega velocidade em todas as etapas que interessam ao usuário, do pressionar do botão “on” do console até o download e a inicialização dos jogos, inclusive em títulos mais pesados. Quem não se apega tanto à resolução consegue rodar jogos em até 120 FPS. O preço é um estímulo em relação à versão mais parruda, o Series X.O ponto básico de divisão entre o Series S e Series X é o armazenamento interno. Com 512 GB de SSD, que se transformam em 364 GB quando tiramos o espaço tomado pelo próprio sistema do videogame, não sobra muito espaço no Series S para salvar novos jogos, que saem cada vez maiores das desenvolvedoras. O usuário trabalha com algumas opções: jogar poucos títulos por vez, dar preferência a jogos indie ou/e que ocupem menos espaço no SSD, salvar o progresso em um HD externo e perder as inovações de velocidade da nova geração, ou comprar o cartão de expansão SSD de 1T próprio para a série X/S (o que pode não ser muito vantajoso no caso do Series S, por causa do preço do cartão).Nesse cenário, entra soberano o Series X. Ele bate o Series S não só em armazenamento interno, com SSD de 1T, como também faz a versão mais simples comer poeira com 12 teraflops de desempenho na GPU, memória RAM GDDR6 de 16 GB e, claro, a possibilidade de rodar jogos em até 4K e 120 FPS. O Series X mantém o drive de discos no console, dando a possibilidade de jogar títulos das versões anteriores do Xbox com mais velocidade e melhor resolução (também dá para jogar títulos antigos no S, mas como não tem drive, ficam disponíveis somente os que estão na GamePass).O novo “rosto” dos consoles da Microsoft faz jus aos holofotes. Extremamente rápidos e dinâmicos, entrega aos jogadores o prometido: seja altíssima resolução, fidelidade gráfica ou velocidade de frames. Em resumo, o pacote completo. O preço elevado faz do Series X uma boa compra sobretudo para aqueles que, além de um bom poder aquisitivo, são, definitivamente, apaixonados por games, e podem aproveitar todo o potencial que o novo console oferece.Reportagem: Mariani Campos*As informações e valores dos produtos se referem ao momento de publicação desta matéria.