Fãs da Apple ansiosos: o que esperar do iPhone 13 em relação ao iPhone 12?

Novo celular top de linha da marca deve trazer melhorias importantes

Por Redação Especiallistas
Atualizado em 20 set 2021, 13h09 - Publicado em 31 ago 2021, 23h51
Celulares iPhone 12 alinhados, em pé, sobre bancada: cinza, vermelho, preto, bege
 (Amazon/Divulgação)
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Basta agosto sair de cena para a Apple-issue ganhar os holofotes. Das desejadas novidades da maçã californiana, o iPhone 13 é, sem dúvidas, o mais aguardado: foram várias as especulações sobre quais alterações e upgrades o modelo receberia. Mais perto dos lançamentos oficiais, que acontecem tradicionalmente em setembro, já é possível saber com um pouco mais certeza o que vem por aí. 

Importante lembrar que a Apple nunca fornece informações sobre os produtos antes de suas estreias. É aí que entram os informantes, funcionários dentro da enorme cadeia de produção tecnológica que repassam informações, verdadeiras ou não, para membros da imprensa, acionistas e analistas de mercado. Desses, destacam-se o analista Ming Chi-Kuo, famoso por acertar grande parte das alterações nos modelos anteriores, com bons contatos na linha de montagem da Ásia; e Mark Gurman, jornalista na gigante Bloomberg, há cinco anos cobrindo tecnologia e consumo, com foco em produtos iOS. É com base no que ambos trazem de novo, informativos da imprensa internacional e no que já sabemos sobre as pesquisas da empresa que montamos este compilado para nossos leitores. 

iPhone 12 versus iPhone 13: o que esperar da novidade

Quem esperou ansioso pelo iPhone 12 pode ter ficado um pouco decepcionado. Em comparação com o antecessor, não houve mudanças tão significativas, tendo sido a compra do aparelho, naquele momento, mais interessante para quem tinha modelos mais antigos ou desejava migrar para o iOS. As poucas novidades foram bem-vindas e devem permanecer na nova versão. 

Destas, podemos começar pelo design, que remete muito aos saudosos iPhones 4 e 5, com laterais retas e achatadas: ótima escolha, pois deixa o celular mais fácil de segurar sem a capinha. Para o iPhone 13, não são esperadas muitas mudanças no visual, já que a alteração do modelo de 2020 fez sucesso. Os gadgets, provavelmente quatro, devem ter os mesmos tamanhos das versões do iPhone 12, ainda que um pouco mais grossos e pesados por conta das baterias, agora mais potentes.

Falando em baterias, o que já foi polêmica agora deve ficar no passado. No modelo atual, a Apple insistiu em manter a taxa de atualização em 60 hz, o que irritou muitos usuários, já que diversos celulares, inclusive mais baratos, atingem entre 90 hz e 120 hz. Colocaram a culpa na bateria do modelo, que diminuiu de tamanho e capacidade em relação ao iPhone 11. Mas, ao que tudo indica, o iPhone 13 vem com a tão aguardada taxa de 120 hz e baterias de acordo com a necessidade do processador, o que deve fazer a alegria dos gamers, viciados em streaming e dos editores de plantão. 

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Porém, para que isso aconteça, a gigante californiana deve apostar em telas com tecnologia LTPO, que possibilitam às taxas de atualização trabalharem em variáveis de hertz, de acordo com o uso. Simplificando: para ler um artigo, ver as horas ou acessar um site, não são necessários tantos hz, dando tranquilamente para a tela trabalhar em menos de 60 hz. Já assistindo filmes, produzindo conteúdo e, principalmente, jogando, a tela precisa trabalhar em alta velocidade, entre 90 hz e 120 hz. Com as placas LTPO, o próprio sistema percebe quando é necessário aumentar a frequência, uma senhora ajuda para economizar bateria, já que a tela é a principal consumidora de energia em um smartphone. 

É provável que dois modelos da nova linha recebam telas OLED, previamente implantadas no iPhone 12 como um dos upgrades mais notáveis, e trabalhem com a LTPO em menor potência, enquanto os outros dois modelos, supostamente as versões Pro, venham com a LTPO como única e principal. Seja como for, em todos pode-se esperar qualidade de imagem, brilho e contraste, cores vivas e excelente visualização em qualquer ambiente. 

Uma boa notícia é que a Apple parece ter finalmente atendido ao desejo dos ávidos consumidores e deve entregar um celular com um Notch (ponto no qual fica a câmera frontal) consideravelmente menor, dando mais espaço à tela. Quanto ao armazenamento, especula-se que uma das versões possa vir com memória de 1 TB, quebrando o recorde de 512 GB do antecessor iPhone 12 Pro.

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Agora, para a tristeza de muitos, o Touch-ID não retorna na nova edição. A Apple vem fazendo testes com a impressão digital diretamente no display, mas aparentemente não veremos os resultados em 2021. Os usuários dos gadgets com tela infinita continuam com o Face-ID como sistema de segurança, que passa por uma fase desconfortável, tendo em vista que não funciona se o proprietário do iPhone estiver de máscara. Ainda em clima de reclamação, a companhia não se rendeu aos pedidos de cabos USB-C, seguindo com o fiel padrão Lightning por motivos de controle de qualidade da marca, que pretende, em alguns anos, investir em celulares sem nenhum tipo de entrada, carregados apenas por indução magnética (MagSafe).

Quanto ao processador, o iPhone 12 trouxe o A14 Bionic para jogos, primeiro chip da marca com 5 nanômetros, avanço que garantiu 11,8 bilhões de transistores ao processador e a capacidade de realizar 11 trilhões de operações por segundo. Veloz, econômico e eficiente, espera-se que o A15 Bionic não fique atrás, ainda que os rumores indiquem que deva permanecer com a configuração de seis núcleos de seu antecessor e, muito provavelmente, seguir com 5 nanômetros, por enquanto com melhorias pontuais. Quem esperava ver esse número ainda menor, terá de torcer em 2022.

Um ponto que nunca pode ficar de fora são as lentes da câmera do iPhone. As novidades de 2021 devem vir com melhorias significativas, como sensor de estabilização para todos os modelos da linha, disponível apenas nos modelos Pro mais atuais. Especula-se que as ultra-angulares terão abertura maior, dessa vez de f/1.8, garantindo melhor captação da luz, mas não está claro ainda se o upgrade é válido para todas as versões ou apenas para os Pro e Pro Max. Com um olhar mais otimista, há a possibilidade de todos os lançamentos trazerem os mesmos sensores das lentes do iPhone 12 Pro Max, uma vantagem considerável sobre os modelos mais baratos. Menos empolgante, corre o boato de que a grande-angular do Pro Max 2021 terá abertura de f/1.5, um aumento módico comparado à antecessora, de f/1.6. 

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Por fim, há boas perspectivas para quem gosta de usar iPhones para trabalhar com vídeo e imagem. A maçã tem investido no setor com ferramentas como o ProRaw, visto nos smartphones Pro de 2020, que permite salvar e exportar fotos em formato Raw. Seguindo essa pegada, a companhia deve lançar o ProRes para mobile, codec desenvolvido pela Apple em 2007 e disponível apenas para algumas empresas e programas licenciados. Com ele, o usuário poderá gravar vídeos em HD e 4K e exportá-los sem perder qualidade. Voltando às fotos, há suspeitas de que a marca californiana tenha desenvolvido um recurso de aprimoramento de imagem que foca em objetos ou pessoas específicas, não na foto inteira, usando de inteligência artificial para conseguir tal efeito. 

Quando o iPhone 13 chega ao Brasil?

Ainda não se sabe qual será a data de lançamento oficial da nova linha de iPhones no Brasil. Porém, é sempre bom ficar atento ao dia 14 de setembro, data escolhida com frequência em lançamentos passados. Espera-se que a pré-venda ocorra no dia 17 para iniciar, oficialmente, em 24 de setembro, devendo chegar ao Brasil em meados de outubro. Os preços, sem dúvida, atingirão a casa dos 10 mil reais, nada de novo para os Apple-lovers, o que pode acarretar uma redução no valor do iPhone 12, encontrado atualmente entre 4.500 (na versão Mini) e 9 mil reais (na versão Pro Max) (veja as opções abaixo). Segue sendo uma boa compra. Agora, quem é aficionado por tecnologia, fã de carteirinha ou deseja muito trocar de celular por um top de linha e cair de cabeça no sistema iOS, se puder aguardar mais algumas semanas, poderá se surpreender (ou não) com o que a Apple poderá proporcionar.

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iPhone 12 Pro Max Apple, 256 GB. Com chip A14 Bionic, o mais rápido em um smartphone, e sistema de câmera Pro, que deixa as fotos em pouca luz bem melhores. A tela Super Retina XDR vai de ponta a ponta. A frente é de Ceramic Shield, resistente a quedas. A velocidade do 4G LTE pode chegar a 2 Gbps. Dá para fazer streaming de vídeos com alta qualidade, baixar arquivos grandes e compartilhar fotos com muita velocidade. O iPhone já está preparado para a velocidade do 5G. O LiDAR cria mapas de profundidade em nanossegundos. Posiciona objetos instantaneamente e permite experiências em realidade aumentada. O modo Noite chegou às câmeras grande-angular e ultra-angular e registra cores naturais nos ambientes com baixa iluminação.
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Reportagem: Mariani Campos

*As informações e valores dos produtos se referem ao momento de publicação desta matéria.

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