Moto G20: conheça o “filho do meio” da Motorola
Novo celular intermediário da gigante americana tem boa relação custo-benefício
A Motorola lançou um novo modelo intermediário para integrar a sua linha de celulares. O Moto G20 deu as caras em maio e, desde então, ocupa o segundo lugar de vendas entre os modelos anteriores, G10 e G30, com pequenas diferenças que tornam o caçula uma boa opção para quem deseja investir em um aparelho acessível e com boa performance.
Configuração do G20
O G20 está disponível em duas versões, uma com 64 GB de memória e outra com 128 GB, ambas com a possibilidade de expansão de armazenamento com cartão microSD. São 4 GB de RAM no celular octa-core, que já vem rodando com o Android 11, versão mais recente do sistema operacional. Assim como os outros dois modelos da linha, também conta com quatro câmeras traseiras e uma frontal com recorte em formato de gota, o que proporciona um aproveitamento melhor do espaço da tela de 6,5”.
De upgrade, do Moto G10 para o Moto G20, o que mais chama a atenção é a taxa de atualização da tela, que se iguala à do G30 em 90Hz, configuração boa para quem gosta de jogar no celular.
Prós e contras do Motorola G20
O Moto G20 vem equipado com a plataforma Unisoc T700, que entrega excelente velocidade ao usuário, evitando engasgos durante o uso. Mas o brilho da tela deixa a desejar – assim como ocorre com os demais modelos da linha –, o que não facilita o uso na rua, por exemplo.
A duração da bateria surpreende positivamente. São 5.000 mAh de potência, suficientes para aguentar mais de um dia longe da tomada em um ritmo de uso intenso, com acesso a streaming, vídeos e jogos. Quem utiliza o aparelho apenas para trocar mensagens e checar as redes não deve precisar se preocupar em carregá-lo antes de dois dias. A parte ruim é que o carregador que acompanha o G20 é de apenas 10w, exigindo manter o celular na tomada de três a cinco horas para dar uma carga completa.
O áudio também poderia ser melhor. Com apenas uma saída mono, graves e agudos ficam prejudicados: é importante, neste caso, investir em um bom fone de ouvido.
O conjunto fotográfico não empolga tanto: ainda que venha com quatro lentes trabalhando em conjunto (uma principal de 48 MP, uma ultrawide de 8 MP, uma macro e uma de profundidade de 2 MP cada), é recomendado que o usuário se dedique aos cliques sobretudo durante o dia, com o modo HDR ativado para evitar fundos estourados e maior captura de detalhes. Durante à noite, a qualidade das fotos deixa a desejar, inclusive com a câmera frontal, de 13 MP.
De modo geral, o G20 é harmônico com o restante dos outros modelos da linha Moto G, aparecendo sobretudo como uma opção alguns passos à frente do G10 e na cola do G30.
Em resumo, é um bom celular, entrega performance, velocidade, excelente duração de bateria e qualidade de imagem, mas tem suas limitações em aspectos como som, foto e brilho. Em se tratando de um smartphone intermediário, é uma compra interessante, com boa relação custo-benefício.
Texto: Mariani Campos
*As informações e valores dos produtos se referem ao momento de publicação desta matéria.
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