Desde o início da quarentena, os exercícios físicos em casa passaram a ser cada vez mais populares. Com esse crescimento, um acessório ganhou popularidade: as smartbands. Uma pesquisa realizada pela Criteo, empresa de marketing para e-commerce, mostrou que as pulseiras inteligentes tiveram uma alta de vendas de 513% desde o início da quarentena até o mês de abril.
Dentre as muitas opções, uma se destaca: a Mi Band 4. A pulseira, da marca chinesa Xiaomi, vendeu mais de 1 milhão de unidades apenas 8 dias após seu lançamento e se tornou o vestível mais vendido no mundo entre o terceiro trimestre de 2019 e o primeiro de 2020.
Muito do sucesso deve-se ao ótimo custo-benefício do acessório. Com uma média de preço de 180 reais, a pulseira resistente à água (5 ATM) conta com funções como monitoramento da frequência cardíaca durante o dia todo, alerta de ociosidade, contagem de passos e monitoramento de sono, além de seis modos diferentes de treino. Tudo isso faz com que ela seja ideal para quem deseja monitorar as atividades físicas e as condições corporais. Não é à toa que virou um item indispensável para quem começou a se exercitar em casa devido ao isolamento social.
Muitos usuários relatam uma melhora na rotina de exercícios e na qualidade do sono com as informações trazidas pela pulseira — como quantidade de calorias perdidas, distância percorrida, e quantidade e qualidade do sono — além de sentirem muito mais precisão no monitoramento de seus avanços. Tudo isso é possibilitado pelos sensores do aparelho, um acelerômetro e um giroscópio de 3 eixos que permitem reconhecer o tipo de exercício que está sendo praticado dentre esteira, exercício, corrida ao ar livre, ciclismo, caminhada e natação em piscina.
Para além dos exercícios, é possível conectar a Mi Band 4 com aparelhos que possuem sistema Android 4.4 ou superior e iOS 9.0 ou superior. Isso permite que você controle notificações do celular e até mesmo sua playlist pela pulseira, com configurações feitas a partir do app Mi Fit. A tela touch AMOLED de 0,95 polegadas exibe imagens com qualidade e melhora a visibilidade ao sol e a pulseira de silicone é substituível, podendo ser personalizada para diferentes estilos. A bateria também não deixa a desejar, com uma autonomia de até 20 dias.
Mi Band 5
O sucesso de sua antecessora foi tamanho que a chegada da Mi Band 5 ao mercado trouxe grandes expectativas. O primeiro lote do produto, com 10 mil unidades, foi esgotado em apenas 3 dias, de acordo com o Head do Projeto Xiaomi Brasil, Luciano Barbosa. Dentre as inovações da nova geração, a nova versão da tela, 20% maior que a anterior, se destaca. Também com tecnologia AMOLED de alta resolução, a tela da Mi Band 5 possui 1,1 polegadas e, assim como na versão anterior, proteção 2,5D em vidro temperado, além de apresentar novas possibilidades de personalização da watch face, ou seja, a apresentação do mostrador do relógio e suas informações.
Além disso, foram acrescentadas 5 novas modalidades de atividades físicas reconhecidas pela smartband, incluindo algumas que se tornaram mais populares no contexto de pandemia, com os exercícios em casa. São elas: modo elíptico, bicicleta ergométrica, yoga, remo e pular corda.
Outra novidade da pulseira é a função PAI (Personal Activity Intelligence), que oferece um controle maior do impacto das atividades físicas em nosso corpo a partir de um indíce pessoal de vitalidade, com embasamento científico, calculado com base em algumas informações como sexo, idade e frequência cardíaca. O objetivo disso é fornecer indicadores que permitam ao usuário melhorar a sua saúde no dia a dia, de acordo com Barbosa.
Buscando beneficiar a saúde tanto do corpo quanto da mente, a Mi Band 5 também apresenta de forma automática ao detectar níveis elevados de estresse, exercícios de respiração para relaxamento. Outro acréscimo é a função de monitoramento do ciclo menstrual, que acompanha o período de menstruação e ovulação das usuárias.
O maior diferencial na visão dos consumidores, porém, é o processo de recarregamento. Uma das maiores reclamações dos usuários da Mi Band 4 era a falta de praticidade para carregá-la. Era necessário desmontar o produto e tirar o aparelho da pulseira para conectá-lo ao carregador. A nova versão possui um carregador magnético, que se conecta à smartband sem precisar removê-la. Apesar disso, a bateria passou de 135 mAh para 100 mAh, fazendo com que seu tempo de duração baixasse de até 20 dias na versão anterior para até 14 dias.
A única atualização que fica em falta, na opinião dos usuários, é a presença de um GPS, principalmente para as corridas, já que isso traria a independência da presença do celular, que atualmente precisa ser pareado com a pulseira para que o rastreamento funcione.
Todas essas atualizações fizeram com que o preço de lançamento da Mi Band 5 ficasse próximo de 25% acima do preço de lançamento da sua versão anterior, de acordo com Barbosa. Atualmente, a média de preço da última versão da smartband é de 200 reais. A diferença de preço parece compensar, principalmente para aqueles que praticam alguma das atividades que não eram monitoradas pela Mi Band 4 e considerando, também, a evidente melhora em relação ao carregador da visão dos consumidores das duas pulseiras, o que ainda a preservar a pulseira por mais tempo.
Apesar disso, as duas pulseiras são ótimos custos benefícios para aqueles que querem ter um maior monitoramento das atividades físicas e de indicadores de saúde, sem ter que gastar muito.
1 - Smartband Xiaomi Mi Band 4
- R$ 177,90
2 - Smartband Xiaomi Mi Band 5
- R$ 183,70
*As informações e valores dos produtos se referem ao momento de publicação desta matéria.